Gustavo afirma que irá priorizar saúde e educação
"Engenheiro agrônomo, Gustavo Ranzani Herrmann (PSB) quer trocar a cadeira que ocupa no Legislativo pela de prefeito a partir de 2009. Vereador por dois mandatos, sua principal proposta é realocar mais recursos do Orçamento para áreas que considera prioritárias, como saúde, educação e segurança. Apesar de estar em campanha, sua candidatura permanece sub-judice em razão de recurso apresentado pelo partido contra decisão judicial que indeferiu seu registro pela não indicação do nome da candidata a vice na chapa, Fátima Eugênio, em tempo."
Leia a íntegra da entrevista com o candidato na edição de 10/08 do Jornal de Piracicaba -- clique aqui para acessar o Virtual Page do JP. Dê sua opinião.
postado por JP - ELEIÇÕES 2008 @ 16:27
3 Comentários
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Uma entrevista muito econômica no aspecto colocação de propostas, quem pode acompanhar várias entrevistas com o candidato, seus pronunciamentos no legislativo,em programas de rádio, antes da candidatura a prefeito, como eu, ficou decepcionado com esta entrevista. Quando o candidato diz que há fila de um ano para cirurgias em Piracicaba, parece estar falando de outra cidade. SENHORES POLÍTICOS CANDIDATOS EM NOSSA PROSPERA PIRACICABA, A NOIVA DA COLINA, A DO RIO PIRACICABA,DO MIRANTE, DA RUA DO PORTO, DO TIME DE FUTEBOL DO XV, NESSA PIRACICABA EXISTEM FILAS PARA CIRURGIAS DE CERTAS ESPECIALIDADES DE 2,3,4,5, E DE ATÉ SEIS ANOS, COMO A IMPRENSA SEMPRE MOSTRA. OUTRO PONTO É O DA EDUCAÇÃO "CRECHES", têm mãe que o filho nasce, e crece sem jamais conseguir vaga em creche. Senhor candidato a prefeito, precisamos de proposta mais contundente, priorizar somente com palavras é o que os políticos profissionais desta cidade já fazem há muito tempo.
Deixo aqui um apelo aos proximos candidatos vamos falar da nossa verdadeira Piracicaba, não de fantasmas.
Certamente já terá ocorrido a você, eleitor, ter desejado fazer algo e durante algum tempo haver pensado na possibilidade, sem no entanto efetivá-la. Em seu íntimo há uma espécie de debate entre dois partidos, um empurrando-o à ação e o outro desencorajando-o, até que surge a decisão, a deliberação de se transformar pensamento em ato. Quando se dá a decisão, a personalidade inteira parte em busca do objetivo. O homem indeciso pode ficar a vida toda desejando fazer algo de notável, sem que jamais reuna a quantidade suficiente de energia para tornar realidade seus anseios. Trata-se de alguém internamente dividido. Nesse caso tudo se sucede como se fosse um exército com duplo comando. Um General dá uma ordem enquanto que o outro dá uma ordem diferente e oposta. A tropa pode ficar estática, sem saber a quem obedecer, ou apenas ouvindo a discussão entre dois Comandantes. Pode também, entrar em grande confusão em suas linhas, marchando cada soldado para um lado diferente. Não há qualquer possibilidade de ação efetiva de toda a tropa como corpo coeso. Seguir-se-a evidentemente à derrota. Tenho particular opinião: seja um Presidente, um Governador, um Comandante de Tropa ou ATÉ UM PREFEITO MUNICIPAL, ao tomar uma decisão, esta decisão deverá ser mantida até o fim.
Receita para se (re)eleger um prefeito.
Anos 70. Final da ditadura militar. A direita conservadora precisava criar um ícone para continuar a representá-la no poder. Foi nomeado para isso o empresário Paulo Salim Maluf, que ocupou os cargos de prefeito do município de São Paulo e de governador do estado. Cargos biônicos, por sinal, ou seja, não foi eleito pela população mas indicado para os cargos pelo presidente da república. Aproveitando do bom momento econômico vivido no país, bem como facilidade e conveniência da situação política, que precisava criar uma boa imagem no governante, portanto com uma enxurrada de verbas a sua disposição, este transformou o município de São Paulo em um “canteiro de obras”, o que o fez ser idolatrado pela população desinformada, ao mesmo tempo que, como fora comprovado posteriormente, na maioria das obras realizadas houve inúmeras irregularidades como superfaturamento, desvio de verbas, licitações fraudadas, entre outras. Mesmo assim, tais obras renderam ao político a imagem de “tocador de obras”.
Início do século XXI. No interior do mesmo estado de São Paulo, um político, ex-ministro da saúde e intimamente ligado ao governador do estado, é eleito prefeito do município de Piracicaba. Repetindo a História, a situação econômica favorável e a proximidade com o Palácio dos Bandeirantes propiciaram um orçamento invejável, o que tornou possível a realização de inúmeras obras, principalmente no sistema viário do município. A “Noiva da Colina” recebeu, na verdade, uma grande “maquiagem”, que serviu para mascarar, inclusive, as já esquecidas denúncias de irregularidades praticadas pelo atual prefeito quando Ministro da Saúde. Para se ter uma idéia, o orçamento do município no ano de 2004 foi de cerca de 280 milhões de reais, enquanto a previsão para o ano de 2009 é de mais de 600 milhões, ou seja, há dinheiro “saindo pelo ladrão” (isto é apenas um ditado popular, perdoem-me pelo trocadilho!). Todavia, tal dinheiro está sendo usado apenas para a realização de obras viárias, e na grande maioria de relevância questionável, porém que geram grandes dividendos eleitorais. Ao mesmo tempo, problemas antigos da cidade e que outrora não foram sanados por falta de condições financeiras continuam evidentes, como a falta de vagas nas creches e os problemas de atendimentos nas unidades de saúde, sem falar nos demais problemas relacionados aos serviços prestados pela municipalidade, que penam devido ao descaso com o funcionalismo público, evidenciado nesta administração.
Enquanto isso, a população ingenuamente continua idolatrando a imagem do “novo tocador de obras”, assim como fez com o antigo governante da capital (que ainda sonha em voltar ao poder por aquelas bandas), e o nosso prefeito vai conseguindo, graças a fatores externos à administração municipal e à sua extrema competência de maquiador, criar uma imagem que poderá levá-lo não só à tão sonhada reeleição, mas também para algum objetivo ainda maior, como suceder o seu “padrinho” no Palácio dos Bandeirantes, talvez já em 2010.
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